The Being Forgotten by Time

Chapter 7 – Stormy Night in the Forest



Capítulo 7 – Noite de Tempestade na Floresta Proibida

 

A tempestade rugiu sobre os céus do Império Zhenlong. Relâmpagos cortaram as nuvens, iluminando brevemente a silhueta solitária de um cavaleiro ferido. O som da chuva se fundiu com o trovão e o galope frenético de sua montaria - um Pégaso de Gelo Celestial, com pêlo longo e branco como a neve e olhos que brilhavam como safiras.

Seu nome era Baifeng, o último presente de Ji Han antes de seu sacrifício.

Lan Yue, agarrada à sela, sentiu seu corpo consumido pela exaustão. Seu sangue se misturou com a água da chuva, arrastando-se em riachos carmesim sobre suas roupas esfarrapadas. Sua visão oscilava entre a realidade e a inconsciência. Ela não sabia mais há quanto tempo estava fugindo.

Mas ela não conseguia parar.

Atrás dela, os caçadores avançavam implacavelmente. Suas silhuetas eram como espectros na tempestade, cada um sedento pela recompensa de sua captura.

Lan Yue rasgou uma tira de pano manchado de sangue e amarrou-a firmemente em volta da cintura. Se ela desmaiasse, pelo menos não cairia.

Seu corpo finalmente cedeu e a escuridão a engoliu.

Baifeng relinchou alarmado, mas não hesitou. Seus cascos cortaram o chão lamacento, seguindo instintos primitivos, movidos pelo único desejo de salvar seu mestre.

Então, ele cruzou uma linha invisível ...

As fronteiras da Floresta dos Mil Destinos.

Nenhum luar perfurou aquele mar de árvores colossais. Suas copas se estendiam tão altas que desapareciam na névoa negra. O ar estava denso com energia espiritual crua, tão denso que parecia quase líquido.

Lá, o silêncio era absoluto. Nenhum pássaro cantava, nenhum vento farfalhava as folhas. Apenas os ecos distantes de algo... vivo. Algo sussurrando das profundezas da escuridão.

Eles disseram que a floresta era uma entidade adormecida, esperando o momento certo para devorar intrusos.

Os impérios tentaram inúmeras vezes se aventurar e reivindicá-lo. Todos falharam.

Os cultivadores procuraram explorar suas riquezas. Nenhum nunca voltou.

As lendas falavam de bestas espirituais invisíveis que habitavam lá, e entre os mitos, um se destacava - um aviso sinistro para toda alma "corajosa" que ousasse se aventurar muito fundo: uma Besta Primordial.

Se é verdade ou não, ninguém sabia - ninguém jamais havia voltado para confirmar o mito e ninguém ousou correr o risco.

Agora, sem querer, Lan Yue havia cruzado para esta terra proibida.

Lan Yue acordou com um solavanco, a consciência retornando no meio de um novo pesadelo.

A tempestade ainda se enfurecia acima.

Baifeng continuou correndo, mas algo estava errado. O mundo ao seu redor parecia diferente... O ar estava mais pesado, a escuridão mais profunda. A névoa deslizou pelo chão como serpentes fantasmagóricas.

Então, o Pegasus parou de repente. Seus cascos rasparam contra o solo lamacento, todo o seu corpo tremendo. Ele relinchou, inquieto.

Lan Yue levantou a cabeça com dificuldade... e seu coração congelou.

Diante dela - um abismo infinito. Um penhasco tão vasto que seu fim não podia ser visto, como se fosse uma fenda no mundo, velada por uma névoa sombria.

Atrás dela - os perseguidores emergiram.

A chuva escorria por seus rostos sombrios, suas espadas refletindo o relâmpago. Seus olhos brilhavam com a certeza da vitória.

Encurralado.

Lan Yue cerrou os punhos, o peito apertado de tristeza e fúria. Ela não deixaria o sacrifício de Ji Han ser em vão.

Se este fosse o fim dela... ela lutaria até o último suspiro.

Ela desembainhou sua espada manchada de sangue.

A tempestade rugiu. O destino estava selado.

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